07 março, 2009

a colecção

Victor Palla, s/t, década de 50

Museu do Chiado começa a incorporar fotografia portuguesa
(P2, Público, 7.03.2009)

A incorporação de fotografia portuguesa e de documentos com ela relacionados no Museu do Chiado começou em 1999 com a aquisição de algumas obras do surrealista Fernando Lemos. Desde essa altura, o museu tem procurado reforçar a sua colecção com espólios que abarquem o lastro temporal das suas colecções noutros suportes. Ou seja, um critério que engloba quase toda a história da fotografia tendo em conta que as obras mais antigas do museu recuam até 1850 (o anúncio da invenção da fotografia foi feito em 1839).

Mas o ano decisivo nesta política de aquisições e incorporação de doações foi 2006 com a entrada de grandes espólios dos salonistas António Paixão e Eduardo Harrington Sena (negativos, álbuns, provas de época e documentação gráfica variada) e provas de época de Franklin Figueiredo e Varela Pécurto. Paralelamente, no mesmo ano, foram compradas fotografias de autores mais ligados ao realismo fotográfico como Gérard Castello-Lopes, Victor Palla, Carlos Calvet, Carlos Afonso Dias e Sena da Silva (a família doou metade do espólio).

Em 2007, entrou o trabalho fotográfico e muita documentação pertencentes a Fernando Taborda. E, por último, em 2008, acentuando a tónica na fotografia dos anos 50, o museu recebeu todo o espólio de Adelino Lyon de Castro, um dos fundadores das Edições Europa-América. Este conjunto inclui muitas provas de época, bem como negativos da sua obra, uma das mais próximas da estética neo-realista.

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