(© Harri Pälviranta)
>O finlandês Harri Pälviranta, vencedor do prémio Descubrimientos do ano passado do PHotoEspaña, apresentou a sua exposição individual, uma das distinções atribuídas ao vencedor pela organização do festival. "A PHotoEspaña tem-me tratado muito bem. Cheguei aqui como um entusiasta da fotografia, mas agora estou a desenvolver novos trabalhos", disse Pälviranta. O fotógrafo garantiu, sem ninguém lhe perguntar nada, que as fotografias do projecto Battered não foram feitas para vender. E confessou que durante a realização deste projecto sobre a violência nas ruas, sentiu-se, pela primeira vez, "comprometido" com um projecto fotográfico.
>Thomas Demand é um artista de poucas palavras. Na sessão de inauguração da exposição Camera, o presidente da Telefónica (a mostra está na Fundaçao Telefónica) falou mais deste trabalho do que o próprio. Valeu o comissário, Sérgio Mah, para descodificar as imagens duplamente construídas do escultor alemão que diz ser um "amador" na fotografia.
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>(Thomas Demand)
>Do trabalho ultra-conceptual de Demand passamos, num abrir e fechar de olhos, para o longo ensaio fotográfico de Cristina Garcia Rodero, María Lionza, la diosa de los ojos de agua. A fotógrafa da Magnum passou dez anos num vaivém para a Venezuela para captar os rituais místicos praticados no culto a Lionza, na Montanha da Sorte. Durante a visita guiada à exposição, Rodero explicou como se conseguiu integrar no seio dos vários grupos que praticamente vivem na floresta e como encontrou as categorias cénicas e plásticas nos rituais. A design do espaço feito de propósito para María Lionza é um dos mais elegantes e inteligentes que já vi neste PHotoEspaña.
>Ao fim da tarde, o Institute Français recebeu a festa de lançamento da Vu Mag, a nova revista da conceituada agência francesa com o mesmo nome. O primeiro número faz capa com um retrato de Désirée Dolron e todo o conteúdo editorial e gráfico é muito bem tratado. Voltarei a ela.
Para folhear a VU Mag clique aqui.
Para ler o editorial clique aqui.
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