04 fevereiro, 2014

condor

Marcas assinalam um espaço chamado “La Escuelita”, um antigo centro de detenção e tortura clandestino usado pelo exército argentino para interrogar e matar militantes esquerditas em Bahia Blanca, Argentina
© João Carvalho Pina 




João Carvalho Pina leva uma década a tentar compreender e a dar imagem à barbárie que resultou da Operação Condor, a operação político-militar orquestrada nas décadas de 70 e 80 por vários regimes ditatoriais da américa latina para anular qualquer foco de oposição. Estima-se que possam ter sido assassinadas 60 mil pessos, mas o número é difícil de calcular dada a faceta clandestina das acções levadas a cabo em países como Brasil, Argentina, Chile, Bolívia, Paraguai e Uruguai.

Antes de uma grande exposição que está a preparar no Paço das Artes, em São Paulo, Brasil, o fotógrafo português radicado na Argentina mostra parte do seu trabalho na Open Society Foundations, em Manhattan, EUA, como parte do projecto Moving Walls, dedicado à fotografia documental. Ainda este ano João Carvalho Pina edita um livro sobre a Operação Condor. O blogue Lens, do The New York Times, falou com ele sobre a exposição, início e objectivos deste trabalho. Aqui



Crânio com o buraco por onde terá saído uma bala no laboratório Equipo Argentino de Antropologia Forense, ONG que ajuda a investigar e identificar restos humanos
© João Carvalho Pina 

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