Tim Hetherington, fotografia do ano 2007 do World Press Photo, Vale de Korengal, Afeganistão
“Na segunda cama estava outro rapaz em tronco nu com os olhos cravados no tecto. A placa dizia apenas 'caso de esgotamento'. 'Sou um cobarde', disse. Era o único sobrevivente dos dez tanques anfíbios que precederam as primeiras investidas de Infantaria. Todos esses tanques se afundaram no mar revoltoso. O rapaz insistiu que devia ter ficado na praia. E eu respondi-lhe que eu também.”
Sobre o desembarque na Normandia, II Guerra Mundial, Slightly Out of Focus, Robert Capa, 1947
Os repórteres de guerra Tim Hetherington e Chris Hondros morreram na Líbia no dia 20 de Abril quando cobriam os combates entre forças rebeldes e tropas fiéis a Khadafi, em Misrata. Hetherington, de 40 anos, foi para a Líbia na qualidade de freelance. Hondros, de 41, trabalhava para a agência Getty. Ramón Lobo escreveu no suplemento Domingo do El País um texto sobre estas e outras vítimas de outras guerras.
Simpre demasiado cerca pode ser lido aqui
Samar Hassan, 5 anos, chora o assassinato dos pais por soldados americanos em Tal Afar, no Iraque, 2005
Chris Hondros/Getty Images
1 comentário:
O livro "O Pintor de Batalhas" de Arturo Pérez-Reverte é um romance que aborda a situação de um repórter fotográfico de guerra. Vale mesmo a pena ser lido.
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