Devoção
“Gosto muito deste diálogo constante entre mim, o meu aparelho e o meu sujeito, isto é o que me diferencia de alguns fotógrafos que não procuram este diálogo e que preferem distanciar-se do seu sujeito.”
Sabine Weiss nasceu em Saint Gingolph, Suiça, em 1924 e vive em Paris desde 1945.
Começou a fotografar em 1938. Trabalhou com Paul Boissonas e com Willy Maywald. Desenvolveu o seu trabalho na moda e colaborou com revistas como a Esquire, Vogue, Holiday, Life, entre outras. Fotografa essencialmente a preto e branco. A sua obra pessoal é associada à corrente “humanista” dada a sua ligação ao quotidiano, às emoções e às pessoas. Passou por Portugal em 1954 e 1956.
(texto: CPF)
Nota: os leitores que acompanham com alguma regularidade este blogue devem recordar-se de ter prometido, no início de Dezembro, a publicação semanal das fotografias e textos que têm saído todos os dias no P2, do Público. Acontece que, depois de ter divulgado a primeira imagem, fui informado que deveria passar a publicar as restantes com a marca d`água do CPF. Discordei dessa decisão e escrevi ao director do Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo, Silvestre Lacerda, quem tutela o Centro Português de Fotografia, para lhe dar conta dos meus argumentos. A mensagem foi enviada também para o director do CPF, Bernardino Castro. Não obtive resposta. Apesar de ser contra a utilização deste carimbo em cima de fotografias que fazem parte da Colecção Nacional de Fotografia, retomo a sua publicação.
“(...) colecção pública não apenas no sentido ingénuo de estar aberta ao povo para visita, mas principalmente no sentido nobre do termo, de ter sido feita com o dinheiro de todos nós, e a todos pertencer. Colecções públicas são as do Estado e acabou. (...)”
Jorge Calado, in 1839-1989 Um Ano Depois, SEC, 1990, Porto
4 comentários:
Coisa mais parola! O que é que pensam que as pessoas fazem com imagens com estas resoluções?
Aquela mancha enorme, nem permite que se veja a fotografia decentemente.
Ora bem, Chapa!
Viva
uma vez que faz um excelente trabalho de divulgação da fotografia, penso que ninguém leva a mal da marca da água, no entanto compreendo a sua posicção.
Cumps.
Atenção que as imagens disponibilizadas no Flickr Commons, pela Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian, não se encontram protegidas por direitos de autor ou direitos conexos, o que provavelmente não acontece com as imagens disponibilizadas pelo CPF para o P2. As imagens da Colecção Nacional de Fotografia podem estar na posse do CPF, contudo, o CPF pode não deter os direitos sobre essas fotografias.
Apesar de concordar que as imagens são de baixa resolução e que uma marca de água, desfigura uma foto, estas poderam sempre ser utilizadas por terceiros para publicação web. Parece-me que é disso que o CPF se quer precaver.
Ver:
http://www.biblarte.gulbenkian.pt/content.asp?cod=servico_leitura&menu=servicos&parent=servicos&lang=pt
ou:
http://www.flickr.com/people/biblarte/
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