Robert Capa, Teruel, Espanha, Janeiro de 1938
(© Cornell Capa/Magnum Photos)
(© Cornell Capa/Magnum Photos)
Há uma verde, uma vermelha e uma bege.
Diz quem já esteve perto delas que bem podiam ter sido caixas de bombons. Talvez por causa dos quadradinhos como que a separar formas e sabores.
São três caixas, mas são uma - juntas formam “a mala mexicana” que antes de ser mexicana foi a mala que o fotógrafo de guerra Robert Capa deixou para trás quando, em 1939, abandonou Paris rumo a Nova Iorque, logo depois dos primeiros disparos que marcaram o início da II Guerra Mundial.
E os quadradinhos não guardam doces. Guardam rolos de negativos de quase 3500 fotografias – quase todas serão inéditas - tomadas durante a Guerra Civil de Espanha, entre 1936 e 1939, não só por Capa, mas também por Gerda Taro, sua companheira de trabalho, de aventura e romance, e David Seymour “Chim”, o trio que contribuiu de forma decisiva para uma nova maneira de dar a ver a guerra, estando dentro dela e não apenas a observá-la.
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O artigo completo publicado na Pública está aqui.
Robert Capa, telefonema para o comando militar, Rio Segre, na frente de Aragão, 7 de Novembro de 1938
(© Cornell Capa/Magnum Photos)
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