Fotografia de estúdio do início do século XX
(© colecção particular)
(© colecção particular)
Foram eleitos no domingo os órgãos sociais da Associação Portuguesa de Photographia (APPh), associação da qual fui um dos fundadores e da qual faço parte.
A estrutura da APPh ficou distribuida assim:
Direcção
»»presidente: António Barreto (sociólogo, coleccionador, fotógrafo)
»»vice-presidente: Vitória Mesquita (chefe da Divisão Documental Fotográfica do Instituto Português de Museus)
»»secretário-geral: Ângela Camila Castelo-Branco (documentalista da RTP, coleccionadora)
Assembleia-Geral
»»presidente: José Pessoa (funcionário da Divisão Documental Fotográfica do Instituto Português de Museus)
»»vice-presidente: Alexandre Ramires (professor, coleccionador, investigador)
»»secretário: António Faria (coleccionador)
Conselho Fiscal
»»presidente: João Clode (médico, coleccionador)
»»vice-presidente: Madalena Lello (gestora, divulgadora)
»»vogal: Carlos M. Fernandes (professor, fotógrafo)
António Pedro Vicente (historiador, professor e investigador) e João Loureiro (jurista) são os restantes sócios-fundadores.
Os primeiros projectos a realizar pela APPh estão ainda em plena ebulição, mas aqui fica parte da letra aprovada nos estatutos que pretende muitas coisas, menos ser letra morta:
Art. 2.º
A APPh., sem propósitos de especulação comercial nem fins lucrativos, tem como objectivos o estudo histórico e o progresso científico e artístico da fotografia nas suas implicações técnicas, históricas e sociológicas e aplicações científicas e artísticas, designadamente:
a) A investigação sociológica e histórica da imagem fotográfica; a memória fotográfica e a sua preservação, tendo também em conta as novas tecnologias (digitais) e o que tal implica; a aplicação de métodos de inventariação e catalogação com base nas ciências documentais; a investigação estética e artística inclusivamente na fotografia contemporânea.
b) Contribuir para o esclarecimento da importância da fotografia na memória colectiva, nomeadamente a sua componente sociológica e o seu lugar nas ciências documentais.
c) Dignificar o património fotográfico nacional, apoiando iniciativas com o mesmo fim e combatendo energicamente as arbitrariedades, o desleixo e o abandono do património fotográfico nacional.
d) Estimular organização de uma biblioteca e centro de documentação que se proponha a execução de biografias e a recolha de documentação actual dos agentes da fotografia em Portugal (fotógrafos, investigadores, historiadores, etc.), com preocupações futuras.
e) Organizar exposições, cursos, conferências, colóquios e consultoria.
f) Contribuir para o fomento do ensino da fotografia em todos os níveis e graus de ensino.
Da série Sob a Pele, 1996-2007
(© Valter Vinagre)
(© Valter Vinagre)
3 comentários:
parabéns pela inciativa. um entidade com tal responsabilidade é uma grande contribuição para a fotografia. sorte na caminhada.
Isto parece tudo muito bem! "Nós", a começar a viver da fotografia, precisamos que haja outras iniciativas, para além daquelas que proporcionamos uns aos outros e que depois parece que ficam a circular num mundo muito pequenino. Boa sorte e um ano de coragem para levar esses trabalhos em frente. Realmente nesta associação (e frequento o blog e etcs) só não gosto do nome... mas porque para mim isso é e será sempre uma corrente fotográfica... e blá blá blá... não me vou prolongar mais...
Sofia Silva
parabéns pela iniciativa. realmente a fotografia em Portugal precisa de ser levada mais a sério. Por exemplo, em termos de formação é muito pobre. É uma pena!
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