Cristiano Ronaldo, 2007 (© Vik Muniz)
Inaugurou ontem ao público uma exposição de fotografia, A Terra e a Gente, que antes de ser um grupo de fotografias foi um grupo de esculturas esculpidas no chão. O artista brasileiro Vik Muniz descobriu uma nova maneira de fintar a forma como nos chega a realidade através da imagem fotográfica. Interessam-lhe, ao mesmo tempo, os materiais efémeros e os duráveis – a terra onde esculpe e o papel fotográfico onde a obra final renasce com outra linguagem, com outro códigos visuais.
O portfolio apresentado por Vik Muniz no Museu da Electricidade é formado por dez trabalhos originais, feitos a partir de fotografias de Amália Rodrigues, Fernando Pessoa, António Damásio, Siza Vieira, Cristiano Ronaldo e José Saramago e quatro paisagens.
“Fê-los com humildade e um grande fascínio por Portugal. É uma das primeiras encomendas que Vik Muniz faz a nível mundial. É um privilégio”, disse há dias Albano Silva Pereira na apresentação do projecto. “Quando ele me pediu terra portuguesa percebi o rigor do trabalho. Criou volumes e texturas à volta da terra. Depois devolveu os materiais à fotografia”, acrescentou.
O livro que acompanha a mostra tem textos de Clara Ferreira Alves, Delfim Sardo, Régis Durand e Shelley Rice.
Álvaro Siza, 2007 (© Vik Muniz)
A Terra e a Gente, Vik Muniz
Museu da Electricidade, Lisboa
Até 16 de Dezembro
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