09 agosto, 2007

Bernd Becher (1931-2007)

Bernd e Hilla Becher. Novembro de 2004
(© Björn Rantil)

Morreu uma parte da dupla que quis dar aura aos monos da Revolução Industrial

Em fotografia, quando se fala do apelido alemão Becher nunca se fala só de um nome, fala-se de dois: Bernd e Hilla, marido e mulher. Mesmo quando o assunto é a morte de um deles (há pouco mais de um mês, Bernd, aos 75 anos, não resistiu a uma operação ao coração) torna-se difícil isolar acontecimentos, passagens da vida, opiniões, pormenores, que digam respeito a apenas uma parte desta dupla de artistas que andou a maior parte da vida nos locais mais inóspitos de grandes cidades e zonas industriais. Objectivo único: fotografar depósitos de água, tanques de gás, passadeiras de areia, altos-fornos, moinhos, armazéns, elevadores e torres de carvão, silos, casas de trabalho, refeitórios, fornos de cal e fábricas de cascalho... (o texto completo está no P2 de hoje aqui)

»»O depoimento de Maria do Carmo Serén, historiadora e colaboradora do Centro Português de Fotografia, está aqui.
»»O depoimento de David Santos, professor e crítico de arte, está aqui.
»»O depoimento de Sérgio Mah, comissário do PHoto España, está aqui.

»»O post Um encontro com a exposição Typologien Industrieller Bauten (Tipologias com edifícios industriais) está aqui.

Bernd e Hilla Becher, tanques de gás, 1963-1997, 2003
(cortesia © Colecção Ellipse Foundation)

2 comentários:

verde disse...

Estão em exibição no Museu de Serralves duas fotografias desta dupla, na exposição "Colecção da Fundação de Serralves - Fotografia". Pena o seu desaparecimento. Ficam no entanto eternizados pelas suas fotografias, assim como os vestígios de história que nos deixam através da sua obra.

verde disse...

Gostei muito do artigo no Público. Obrigada por isso e pelo blog ArtePhotographica, que é de visita diária.

 
free web page hit counter