18 janeiro, 2007

Fase final

Daniel Blaufuks, sem título, da série Terezín, 2006


Susanne Themlitz, Territórios e Estagnações Ambulatórias, 2006


É cada vez mais transversal o suporte fotográfico. É cada vez mais presente a sua linguagem nas várias expressões artísticas. O reconhecimento dessa capacidade mutante tem vindo ao de cima, colocando-se naturalmente lado-a-lado os meios convencionais de fazer fotografia e os que usam e se inspiram na sua lógica criativa. Na terceira edição do BES Photo, que amanhã abre ao público no Centro Cultural de Belém, estão presentes essas duas aproximações.
Augusto Alves da Silva, Daniel Blaufuks, Susanne Themlitz e Vasco Araújo, foram seleccionados por exposições realizadas entre Julho de 2005 e Junho de 2006. No dia 27 de Fevereiro vai saber-se quem é o vencedor. A escolha será feita por Kate Bush (directora da Barbican Art Gallery), Manuel Castro Caldas (directora executiva da Ar.Co), Olga Sviblova (directora e curadora do Moscow House of Photography), Pepe Font de Mora (director da Fundación Foto Colectania) e Tereza Siza (directora do Centro Português de Fotografia). Helena Almeida e José Luís Neto foram os vencedores das duas edições anteriores do galardão, o maior em valor pecuniário atribuído em Portugal (15 mil euros).


Augusto Alves da Silva, sem título, 2005-2006
(cortesia Galeria Fonseca Macedo, Ponta Delgada)



Vasco Araújo, Trabalhos para Nada, A Mulher que casou cinco vezes, 2007



BES Photo
Centro Cultural de Belém, Lisboa
Praça do Império
Tel.: 213612400
Até 28 de Março

3 comentários:

Anónimo disse...

Acho que o BES fazia melhor em apoiar a organização de workshops à semelhança dos Maine Photographic Workshops:

http://www.theworkshops.com/photoworkshops/index.asp

Dessa forma estariam a contribuir de uma forma bem mais sustentada para o crescimento da fotografia portuguesa.
Estive ontem na inauguração e sinceramente não gostei práticamente de nada. Sei que é capaz de estar de acordo com as tendências actuais da "arte fotográfica", mas parece-me que são obras que têm um tempo de vida limitado (faço uma excepção para as de D. Blaufuks, embora mesmo essas não me pareçam assim tão interessantes).

Anónimo disse...

mário, como consegues avaliar uma exposição na noite de inauguração com centenas de pessoas em redor?? Aposto que nem sequer percebeste o trabalho do Blaufuks e dás-te ao luxo de tecer comentários...e, já agora, practicamente não tem acento!

Anónimo disse...

também fui à inauguração. tb acho que a exposição não é particularmente interessante. o melhor é sem sombra de dúvidas o daniel blaufuks.
mas o mais lamentável é aquele ambiente de tias e de queques que está presente em cada inicitaiva do bes. aquilo parece uma festarola para os clientes mais 'recheados' do banco.
o bes devia ser proibido de mencionar 'mecenas da fotografia'. eles não apoiam ninguém, além dos sitios institucionais (ccb, serralves...).
viva a sociedade do espectáculo!
(zé d)

 
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