06 junho, 2006

Monges fotógrafos

Antonin Jaussen e Raphäel Savignac durante uma das suas expedições (EBAF)

Alexandra Lucas Coelho escreve na PÚBLICA do último domingo (4 Junho, 2006) acerca de Antonin Jaussen (1871-1962) e Raphäel Savignac (1874-1951), dois monges fotógrafos que se perderam de amores pelas Arábias, durante a primeira vintena do século XX. Partindo do antigo Convento de Saint-Étienne/Escola Prática de Estudos Bíblicos de Jerusalém, onde se ordenaram, Jaussen e Savignac fizeram várias expedições de cariz arqueológico, etnológico e epigráfico. Sempre com a máquina fotográfica e o tripé no alforge dos camelos. Numa altura em que "a imagem que o Ocidente tinha do Oriente 'era em boa parte fruto da sua própria fantasia, dos seus fantasmas'". Há nos rostos de quem se deixou apanhar pela objectiva uma atitude passiva de alguém que diz: "Aqui estou. Sou assim". Para acabar com os fantasmas?
O convento, que agora se chama Escola Bíblica e Arqueológica Francesa de Jerusalém (EBAF), tem à sua guarda 15 mil negativos em placas de vidro e cinco mil positivos.

2 comentários:

Anónimo disse...

uau
que bela mudanca no cabeçalho!

Anónimo disse...

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