06 dezembro, 2009

entre aspas


Edouard Boubat, Lella, Bretagne, 1948

No es comparable la sensualidad de esse momento robado a una mujer normal que el artificio de una modelo que posa para la cámara de un fotógrafo. !Cuánto disfrutaría un fotógrafo o un pintor si pudiera moverse invisible entre todas estas mujeres despojadas de los adjetivos que proporciona la ropa! Cuánto disfrutaría cualquer amante de las mujeres si pudiera estudiar el cuerpo humano en todas as edades de la vida.


Elvira Lindo, Mujeres desnudas, El País, 15.11.2009

1 comentário:

Anónimo disse...

"- Uma das grandes leis do nu, em fotografia, retomou Véronique, reside na importância primordial do rosto. Quantas e quantas fotografias que esperávamos que fossem magníficas – e que teriam podido, que teriam devido sê-lo – são maltratadas por um rosto sem harmonia com o corpo! Lucien Clerque, de quem mais ou menos todos somos convidados em Arles, resolveu o problema cortando a cabeça dos seus nus. A degolação, evidentemente, é um processo radical! Logicamente ela devia ter morto a fotografia. Acontece porém, pelo contrário, que lhe dá uma vida mais intensa, mais secreta. Dir-se- ia que toda a alma contida na cabeça reflui, desta cabeça cortada para o corpo mostrado, e que aí se manifesta suscitando uma quantidade de pormenores cheios de vida, ausentes dos nus comuns, (…)È arte da grande. Mas julgo-a reservada ao corpo da mulher. O nu masculino não se prestaria a este jogo da cabeça, que, por assim dizer é tragada pelo corpo. Veja aquela imagem ali, O rosto é a cifra do corpo. Quero eu dizer: é o próprio corpo traduzido num outro sistema de sinais. E é, ao mesmo tempo, a chave do corpo."

Michel Tournier , Fotografia,Matilde Urbach, trad. Júlio Henriques


Angela

 
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