© Nuno Ferreira Santos/Público Os corninhos jocosos do ministro Manuel Pinho para a bancada do PCP valeram-lhe a demissão. O fotojornalista do Público
Nuno Ferreira Santos foi o único a captar o momento fundamental que marcou o debate de ontem sobre o estado da nação. Essa perspicácia e concentração deram-lhe hoje a melhor primeira página do dia e a reprodução da sua imagem em jornais como o
El País e o
El Mundo. A fotografia do ex-ministro Pinho a brincar às touradas é magnífica e poderosa porque ficará como marca iconográfica de um dos momentos mais hilariantes do Parlamento nos últimos anos. Igualmente extraordinária é a fotografia que Nuno registou de um par de deputados a ver no Público Online a fotografia da polémica quando a sessão na Assembleia ainda decorria e quando ainda não se sabia o futuro do ministro. É uma fotografia que revela bem o aumento da velocidade a que corre a informação e a estranha colisão entre momentos que estávamos habituados a ver em
momentos diferentes, ou pelo menos em
momentos mais espaçados. São as imagens a empurrar a realidade.
© Nuno Ferreira Santos/Público
2 comentários:
E' o chamado "tempo-real", mas diria mais "tempo-ultra-real".
Normalmente a distancia demorava a difusao da imagem, agora e' ubiqua.
Ponho em causa ate' a diferenciacao que se faz entre a fotografia instantanea e aquela que se diz mais demorada e que tem mais trabalho de composicao.
Fara' essa discussao sentido, num momento em que as imagens sao consumidas neste tempo "ultra-real"?
Poder-se-'a fazer uma distincao baseada no tempo de producao, se o tempo de consumo das imagens e' acelerado?
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Beijinhos
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