05 junho, 2009

PHE09 - Notas 3

William Egglestom, da série Seventies vol. II, circa 1970
© William Egglestom/Chaim & Read, Nova Iorque


# Não sei se o Teatro Häagen Dazs tem bom teatro. Bons gelados (como seria de esperar) e bom café (coisa mais ou menos difícil de encontrar em Espanha) tem.


# A Filmoteca Española e o PhotoEspaña respiram o cinema de Pedro Costa por estes dias. O trabalho do realizador português tem sido coberto de elogios.


# O vídeo de Zhao Liang escolhido para o festival (City Scene, 2004) é herdeiro da mesma linguagem narrativa que Pedro Costa utiliza na maioria dos seus filmes. Os dois estão interessados em dar-nos acontecimentos na sua escala mais ínfima. Divergem as abordagens formais para chegarem ao hiperrealismo.


# A edição deste ano do PHE já tem mais artes visuais para além da fotografia. Talvez ainda não tenha o suficiente.


# Dois títulos da primeira página do El Mundo de ontem: Antología del disparate en la recta final de la campaña; La ex alcaldesa de Marbella abofetea a un menor que la llamó "choriza".


# Na exposição de Dorothea Lange (The Crucial Years) ouvem-se algumas gravações da voz de Dorothea Lange. Falava alto e era assertiva.


# O pudim flan na Cocina de Neptuno (c. Cervantes) é de se lhe tirar o chapéu. Agradeço a dica ao companheiro de trabalho da RTPN que tinha acabado de passar por lá.


# Há dois portugueses envolvidos no prémio para melhor livro de fotografia editado no ano passado - Edgar Martins, Topologies (Aperture); Helena Almeida, Tela Rosa para vestir (Telefónica).


# O comissário Paul Wombell saiu-se muito bem como DJ no Matadero. Ao contrário da exposição no Teatro Fernán Gómez, 70s. Photography and Everyday Life, a sessão dedicada aos sons da mesma época esteve carregada de nostalgia, coisa que, aliás, sentimos de uma forma mais aguda na música do que na imagem.

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