O Rui ajudou-me a meter o rolo de 120 mm na Yashica-D. Da maneira como se vão tornando raras as películas, convém chamar por quem sabe. Meter um rolo - só a expressão já parece do Mesolítico. É todo um cerimonial que se instala, desde o momento que se rompe o cartucho até ao primeiro disparo, ainda na incerteza sobre se a língua do negativo ficou bem presa no carreto. Agora só quero ver se esta maravilha ainda está aí para as curvas. Mal se fechou a porta, disparámos logo duas vezes. Tenho impressão (quase, quase a certeza absoluta) que a minha Yashica-D (nº de série D 2100039) não me vai deixar ficar mal.
18 maio, 2009
Yashica-D
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13 comentários:
Quando 'a duvidas, usa-se fita-cola!
E' o truque que eu uso.
Ja' agora algumas diferencas entre rolos. Os Fuji tem um furo na ponta do filme e um pin no meio do carreto, para encaixar o tal furo.
Assim nao e' necessario usar fita-cola
Nos Kodak uso fita-cola e o Ilford so' vou saber daqui a algum tempo (3200 ASA).
Boa sorte!
Depois podemos ver fotografias ou e' segredo?
Ja' agora! Boa escolha de filme! ;)
A Ilford merece todo o credito, em especial da sua casa mae (Harman) estar a financiar o projecto que parecia impossivel e que ira' aparecer em 2010 - o renascimento da Polaroid.
Parabéns pelo "regresso", Sérgio! ;)
Toda a cerimónia à volta do filme continua a fazer dele um suporte muito especial, e que obriga a pensar mais antes de disparar o obturador. O processo mental de fotografar em filme é diferente - e na minha opinião, melhor.
PS: os filmes 120 da Ilford trazem apenas a ponta dobrada, para ser inserida na ranhura no centro do carreto. Ainda não tive problemas com o carregamento de filme na minha Bronica, sem usar fita-cola ou outros truques.
Tens que experimentar a minha Flexarell um dia destes ;)
Tenho uma Yashica (não tão velhinha) que era do meu pai.
Recordo-me de certa vez, numa visita de estudo, terem gozado comigo "que era uma máquina do tempo da guerra".
Gosto cada vez mais dela, mas está aprecisar de cuidados. Alguém aconselha um sítio sério onde a possa deixar?
Se no formato digital se fotografar em RAW e com um cartao com uma capacidade relativa, a tentacao de se ficar com o dedo preso ao botao, nao e' tao grande - e haja disco!
Mas concordo com o G.Mbeki.
Acho que o formato digital e' bom para a fase inicial, pois da practica aprendemos a olhar.
Depois acaba por se passar a uma fase de especializacao e ai sim, o filme e' normalmente a opcao tomada.
A nao ser que por motivos profissionais ou comerciais, nao seja viavel (fotojornalismo, publicidade, etc...).
Na minha TLR costumo ter problemas a por filme assim e so' mesmo a fita-cola e' que ajuda.
Diria igualmente o mesmo das minhas Bronicas. Uso backs 120, para modelos ETRSi. Alguma sugestao? Pode ser que esteja a fazer alguma coisa mal.
SV existe um bom mecanico de maquinas fotograficas em campo de Ourique - o Sr. Arlindo. Recomendo.
Nao tenho aqui a morada, mas deixarei um post assim que chegar a casa.
Se entretanto alguem souber a morada do Sr. Arlindo ou de alguem de confianca, poderia deixar aqui o post.
Tomaria so' atencao 'as lentes. Tambem tenho uma Yashica destas, mas infelizmente as lentes tem fungos... e' a morte destas maquinas. Mecanicamente sao muito boas.
Ora aqui está um post mais chegado ao "povão"! Depois de tanta erudição (tanta mas boa, que eu não me privo de a ler), sabe bem sentir que o Sérgio é, digamos, normal...
E para não destoar, aproveito para dizer que também eu stresso (será stresse, será da adrenalina?!...) sempre que coloco um filme 120mm na minha Rolleiflex. Infelizmente, não tantas as vezes como desejaria.
Continuação...
pf
Tal como prometido:
Sr. Arlindo Alves (Tecnicameras)
Rua da Páscoa, 89-A
1250-178 Lisboa
Tel: 91 994 75 88 ou 21 386 53 30
Obrigada, Filipe.
Ainda por cima Campo de Ourique fica mesmo a calhar.
Nostalgia?
Faço o mesmo de quando em vez.
É como ouvir o vinil. Também o faço quase como um ritual. E sabe-me tãoo bem !...
Raras as peliculas??? nem por sombras, à muito pouco tempo a Kodak lançou o Ektra 100 em 35mm e o sucesso foi tanto que já existe em 120...
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