Desconhecia a obra de Danny Lyon (e ainda desconheço...). Comecei a gostar dela depois de ver uma pequeníssima amostra do seu trabalho e de ler um texto no New York Times (obrigado E.) a propósito do recente lançamento do livro Danny Lyon: Memories of Myself que traça o percurso de mais de 40 anos de carreira daquele que a editora Phaidon classifica como "um dos mais originais e influentes fotógrafos americanos". Lyon (1942) é considerado um dos pioneiros do novo jornalismo fotográfico dos 60 e 70 ao qual se juntaram Mary Ellen Mark e Larry Clark e que surgiu em resposta ao estilo documental revista Life que até então se praticava.
A primeira tentativa para "destruir a Life", que para Lyon dava uma imagem anódina da América, foi feita com a publicação de Bikeriders, fruto de mais de dois anos de viagem como membro do grupo de motoqueiros Outlaws.
Muitas das fotografias agora reproduzidas em Memories of Myself nunca foram mostradas publicamente. O livro reúne uma selecção de ensaios erráticos que vão desde Chicago até Port-au-Prince, Haiti, e Cuba, mais recentemente.
Texto do NYT aqui e galeria aqui
“I wanted to change history and preserve humanity, but in the process I changed myself and preserved my own.”
Danny Lyon, NYT
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