Vasco Araújo fala sobre o vídeo Eco, um dos seus últimos trabalhos e a única representação portuguesa na programação oficial do Mois de la Photo de Paris. Está aqui
2 comentários:
Anónimo
disse...
Sem nenhum desprimor mas apenas para não ler as costumeiras respostas de quem não sabe pensar, eu não participo em concursos, não fotografo casamentos, não sou fotojornalista, não faço fotografia de modelos ou publicidade. Fotografo. E não conheço o vídeo em questão por isso não me pronuncio (não, não o vou abrir sequer, estou bem assim). Também não conheço o Vasco Araújo que deve ser uma excelente pessoa, não duvido. Agora, conheço o seu trabalho "fotográfico". É a imagem pura e dura da infelicidade que vitimou a Fotografia, particularmente em Portugal. Esta presença dele em Paris é esclarecedora do quão podre está a ferida. Coitada da Fotografia, sofre em silêncio, perplexa, a enlouquecer das pessoas não perceberem/gritarem que o rei vai nu.
É fácil reconhecer-lhe o discurso no que ele denota de coragem em dizer o que pensa sem desviar os olhos aliado a um constante empenho em defender a imagem fotográfica no que ela sempre teve de singular e próprio, seja num contexto mais "artístico" ou "popular", por assim dizer. Conhece-lo Miguel, foi um privilégio.
* OArte Photographica inspira-se na ousadia empreendedora da revista A Arte Photographica (1884-1885), exemplo pioneiro da paixão pelos assuntos estéticos e técnicos da fotografia no Portugal de Oitocentos
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Sem nenhum desprimor mas apenas para não ler as costumeiras respostas de quem não sabe pensar, eu não participo em concursos, não fotografo casamentos, não sou fotojornalista, não faço fotografia de modelos ou publicidade. Fotografo. E não conheço o vídeo em questão por isso não me pronuncio (não, não o vou abrir sequer, estou bem assim). Também não conheço o Vasco Araújo que deve ser uma excelente pessoa, não duvido. Agora, conheço o seu trabalho "fotográfico". É a imagem pura e dura da infelicidade que vitimou a Fotografia, particularmente em Portugal. Esta presença dele em Paris é esclarecedora do quão podre está a ferida. Coitada da Fotografia, sofre em silêncio, perplexa, a enlouquecer das pessoas não perceberem/gritarem que o rei vai nu.
É fácil reconhecer-lhe o discurso no que ele denota de coragem em dizer o que pensa sem desviar os olhos aliado a um constante empenho em defender a imagem fotográfica no que ela sempre teve de singular e próprio, seja num contexto mais "artístico" ou "popular", por assim dizer. Conhece-lo Miguel, foi um privilégio.
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