Desde a grande exposição na Fundación Telefónica, em 2006, que Chema Madoz não mostrava novos trabalhos em público. Volta agora à Galería Moriarty com um trabalho minimal, como é seu timbre, onde representa apenas letras soltas e relógios de sol. O tempo passou, ainda que pouco, mas o propósito continua o mesmo: converter objectos que nos rodeiam e que marcam o nosso quotidiano em metáforas, às vezes com humor, às vezes com sarcasmo, muitas vezes com poesia. É precisamente a poesia que marca também este regresso primaveril de Madoz com a reedição do esgotado Fotopoemario (La Fábrica), um livro editado em 1996 onde Joan Brossa (Barcelona, 1919-1998) escreveu um poema por cada 12 fotografias do artista madrileno.
"Mi encuentro con las imágenes es fortuito, me tropiezo con ellas. No surgen de un concepto o una idea preconcebida. Trabajo con mi entorno, con lo que me envuelve y me conmueve."
Chema Madoz, El País, 25.4.2008
etcétera, Chema Madoz
Galería Moriarty, libertad nº22, Madrid
Até 10 de Junho
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