Adenda: Nem de propósito! Este retrato de Parr que escolhi por acaso foi tirado em Portugal num estúdio de fotografia onde coloriam as imagens à mão. O fotógrafo inglês adora esta técnica e diz que quer tirar mais um retrato assim. Parece que já encontrou o lugar e tudo...
11 novembro, 2007
Parr em Lisboa
Adenda: Nem de propósito! Este retrato de Parr que escolhi por acaso foi tirado em Portugal num estúdio de fotografia onde coloriam as imagens à mão. O fotógrafo inglês adora esta técnica e diz que quer tirar mais um retrato assim. Parece que já encontrou o lugar e tudo...
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2 comentários:
Acabo de ler a adenda e é a minha vez de exclamar: nem de propósito! Hoje mesmo assisti a uma palestra de Parr na Royal Geographical Society em Londres onde falou sobre o projecto "Autoportrait" (que está publicado em livro com o mesmo nome, pela editora Dewi Lewis) e referiu isso mesmo.
Mais, Parr afirmou que voltaria brevemente a Portugal para se fazer novamente retratar dessa forma, antes que o estúdio (um dos últimos no mundo a usar ainda a técnica) fechasse de vez.
Na sessão de autógrafos, pedi a Parr que escrevesse no meu exemplar de "Autoportait" o nome desse estúdio em Portugal. Fiquei surpreendida com a resposta: Martin respondeu não saber onde o estúdio se situava, dizendo apenas que iria ser conduzido até lá por alguém. Em "Autoportrait", Parr inclui fotografias de estúdios em Braga e no Funchal. Quando referi Braga, Parr disse categoricamente que não...
Verdade ou mais uma das mistificações em que Parr é pródigo? O Sérgio conseguiu apurar?
É com pequenas coisas destas que continuo a ficar estarrecido com a capacidade da Internet em transformar uma parte do planeta num grande adro de discussão...
Agradeço à Andreia as achegas que deu à adenda que escrevi depois de ouvir Martin Parr em Lisboa. O que é facto é que ele preferiu não localizar exactamente o estúdio onde queria tirar um novo retrato pintado à mão. Disse apenas que existia em Portugal e ficou-se por aí. No final da conferência ninguém na assistência levantou a questão. Confesso que durante a entrevista que lhe fiz no dia a seguir (que será publicada aqui no blog nos próximos dias) também não me passou pela cabeça perguntar.
Alucinações de Parr? Pode ser. Ou então uma estranha vontade de fazer segredo de um local que em princípio tem uma porta aberta ao público.
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