Vera Lúcia Carmo, auto-retrato, 2007
Vera Lúcia Carmo. Nasceu em Gaia em 1980. Vive e trabalha no Porto. Tem formação superior em Artes Plásticas/Escultura da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Durante o curso descobriu a fotografia. Primeiro usou-a como meio de registo e documentação e, depois, como suporte de criação autónomo. Enquanto estudou Escultura concluiu pequenas formações na área da fotografia. Em 2002 fez a primeira exposição na iniciativa “Jovens Criadores de Aveiro”. Desde então participa em pequenas mostras colectivas. Actualmente frequenta o segundo ano do curso profissional do IPF - Instituto Português de Fotografia no Porto. O trabalho Still Moving Frames, que lhe valeu uma menção especial do júri na última edição do prémio Novos Talentos FNAC Fotografia, pode ser visto na loja de S. Catarina, no Porto, até 23 de Janeiro.
¿Por que é que fotografas?
Fotografar é uma forma de materializar realidades que não aconteceram. São passados e futuros paralelos.
¿Dizes que o teu trabalho teve origem na linguagem dos sonhos. Este sonho de Still Moving Frames aconteceu-te mesmo?
Não e sim... exploro sensações de sonhar... retiro as situações ou as pessoas dos sonhos e concentro-me apenas nas emoções que ficam. Ou seja, o significado destes lugares é simbólico, é sensorial. Há um lado pessoal, mas é referencial e não narrativo.
¿Afinal, de que linguagem te sentes mais próxima aqui: a do movimento do cinema ou a da quietude da fotografia?
Este projecto tem uma influência muito presente do cinema, mas vive sobretudo da intersecção entre o cinema e a fotografia, vive de um jogo de memória que fragmenta o movimento, mas não o congela. Penso que fiquei exactamente a meio caminho entre as duas linguagens.
1 comentário:
parabens ver, por cá andas;) beijo à fotografa.
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