Olhando as uvas para o vinho do Porto, Rio Douro. Mark Klett, Julho 1995
O mote foi a comemoração dos 250 Anos das Demarcações Pombalinas do território duriense. O Centro Português de Fotografia (CPF) juntou-se ao Museu do Douro para contar uma história da imagem fotográfica da região. As fotografias e as técnicas mais antigas de Fotografia no Douro: Arqueologia e Modernidade saíram das mãos de dois ingleses que viveram no Porto, o fotógrafo calotipista Frederick William Flower (1815-1889) e Joseph James Forrester (1809-1861), acérrimo defensor do vinho do Porto. A mostra tem o atractivo extra de dar a ver, pela primeira vez, imagens da colecção Alcídia e Luís Viegas Belchior, comprada este ano pelo CPF. Para além deste espólio, há também fotografias provenientes das colecções de João Clode e Ângela Camila Castelo Branco e António Faria. Entre os fotógrafos com imagens arqueológicas contam-se nomes como, Joaquim Possidónio Narciso da Silva, Emílio Biel, Domingos Alvão, Aurélio da Paz dos Reis e Joshua Benoliel. Na fotografia mais recente, foram seleccionadas imagens de Gabriele Basilico, Bernard Plossu, Duarte Belo, José Manuel Rodrigues, entre outros. Antes de chegar ao Porto, esta mostra passou pelo Royal College of Arts de Londres, onde foi inaugurada, e pelo salão central da Comissão Europeia de Bruxelas.
Vila Nova de Gaia. Carregamento de vinho do Porto, Casa Alvão, s/d.
Fotografia no Douro: Arqueologia e Modernidade
Centro Português de Fotografia, Porto
Edifício da Cadeia da Relação, Campo Mártires da Pátria
Tel.: 222076310
E-mail: email@cpf.pt
De ter. a sex., das 15h00 às 18h00. Sáb. e dom. e fer. 15h00 às 19h00.
Entrada livre
Até 28 de Fevereiro
Sem comentários:
Enviar um comentário