João Francisco Vilhena, Bellardia trixago (L.) All.
Antologia, s. f. (do lat. anthologia, ánthos, flor + lógos, tratado), tratado das flores; colecção de flores. fig. Colecção de trechos escolhidos; selecta; crestomatia; florilégio.
Depois do homem (Os Sulitários), as flores do Alentejo. João Francisco Vilhena apontou a objectiva a essa imensidão de cores e formas, seres-vivos que tantas vezes nos passam despercebidos, que outras tantas se esmagam com os pés. Paulo Barriga mergulhou nos livros para antologiar uma série de poemas de quem se deixou “enredar pelo feitiço encantatório” dos campos alentejanos.
A beleza não cabe toda num livro. Flores da Planície não tem essa pretensão. Contenta-se só com uma ínfima parte dela. A escolha, claro, “não foi fácil, nem os critérios utilizados os mais pacíficos”. Primeiro veio a “subjectivíssima” razão estética. Logo a seguir (por ordem de importância), os critérios da raridade, originalidade, singularidade e valor científico (explicado por especialistas do Departamento de Ecologia da Universidade de Évora).
Estas fotografias de Vilhena mostram como se transforma extraordinariamente a percepção da realidade quando se isolam ou descontextualizam pequenas parcelas do mundo, do real.
João Francisco Vilhena, Papaver rhoeas L.
Flores da Planície, Paulo Barriga, João Francisco Vilhena
Fundação Alentejo-Terra Mãe, Évora, 2006.
25 euros
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