Um coração ou uma avelã? O fotógrafo de bata, mas sem bisturi
Rui Gaudêncio, 2003
Com a fotografia (e com os fotógrafos) entramos visualmente em muitos locais onde o comum dos mortais nunca vai poder entrar. A fotografia dá-nos essa ilusão da vivência dos lugares e da comunhão com os acontecimentos de uma forma particular e íntima. Rui Gaudêncio foi autorizado a fotografar uma operação ao coração de um bebé de três meses no Hospital da Cruz Vermelha. Recebeu instruções precisas para que não se mexesse a fim de não atrapalhar o desenrolar da cirurgia. Ficou no mesmo sítio durante horas e enfrentou um grande desafio técnico - a baixa intensidade da luz. Foi graças à luz (ou à falta dela) que captou esta imagem que tanto vive na penumbra como na luminosidade. Nestas operações não há listas de espera - são todas urgentes. “O que mais me impressionou foi a escala de tudo o que está envolvido neste tipo de operação a começar pelo bebé, com dois palmos, e pelo coração, do tamanho de uma avelã”.
31 março, 2010
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2 comentários:
Fabulosa fotografia e trabalho... mostrar o mundo...
Função social fundamental da fotografia. Saudações
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