04 junho, 2009

PHE09 - Notas 1

Anders Petersen, s/t, da série Café Lehmitz, 1977
© Anders Petersen


# A palavra mais ouvida quando se anda à noite pela Calle Atocha: cariño.

# O presidente da Telefónica conhece bem a obra de Gerhard Richter. Divagou sobre a morte da fotografia e foi descortinar um poema de um Pulitzer dedicado ao artista alemão. O presidente da Telefónica gosta de fotografia, dá dinheiro para exposições e parece boa pessoa, mas é um péssimo diseur.

# A exposição de Richter é magnífica, talvez demasiado extensa. Ficará como um dos grandes acontecimentos da edição deste PHE.

# No Circulo de Bellas Artes o sistema de som parece que nunca funciona como deve ser. Falou-se francês, castelhano, checo e castelheco e tudo foi mais difícil de entender. Já as fotografias de Patrick Faigenbaum não aparentam nenhum problema técnico e adequam-se muito bem ao tema proposto. Quando vimos Jindřich Štyrský já estávamos em countdown para a realeza, mas deu para perceber que foi o surrealismo a mandar no universo do multifacetado artista checo.

# No Real Jardín Botánico, o príncipe entrou a rir e a distribuir holas (não se sabe se a fazer publicidade à revista). Já a princesa está muito (mas mesmo muito) magra e menos expansiva. A realeza foi chamada outra vez para cortar a fita do festival. E cortou, salvo seja.

# Os homens-armário estavam por todo lado. E a floresta de fotógrafos fazia concorrência à floresta de árvores.

# No Botánico, para além da realeza em pessoa, reinam as fotografias-arte que já só foram fotografias-documento. São as provas de Sultan & Mandel.

# Ali ao lado, a banca de livros do PHE faz pensar no máximo de 23 quilos que se pode transportar na mala de regresso.

3 comentários:

Anónimo disse...

não vale o livro dele do ano passado sobre a cidade Francesa de Sete..
Obra Prima

nelson d'aires disse...

Anders Petersen é sem dúvida um dos meus fotógrafos preferidos!!! só não é uma referência, porque essas eu não controlo e ainda bem :)

Anónimo disse...

Por um pouco não és fotografo!(às vezes)

Até mesmo um livro a roçar esta tendência, ficaria de certo interessante. Caderno de Notas de um Jornalista! Aquele lado que não é totalmente "público". Género Manuel Armengol que "sacava de vez em quando uma segunda câmara (...) para um trabalho mais ousado e pessoal" ( só que neste caso, no domínio das letras).

 
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