17 março, 2008

sair do frigorífico

Moda Lisboa
(© Rui Gaudêncio)

O fotojornalista do Público Rui Gaudêncio passou quatro dias nos bastidores da última Moda Lisboa a acompanhar duas estreantes da passerelle. Veio de lá com milhares de fotografias e este fim-de-semana brindou-nos com uma fotogaleria em stop motion onde usou cerca de mil imagens. É um "filme" em alta rotação que nos embala e nos faz lembrar a verdadeira matriz do cinema. É a imagem congelada a sair do frigorífico. E é a fotografia a dizer que encontrou no digital uma casa onde se sente confortável e onde tem possibilidades ínfimas.
Vale bem a pena assistir ao desfile por aqui.

3 comentários:

Tomé Duarte disse...

Gosto do resultado - confesso que já vi coisas parecidas e o resultado era absolutamente medíocre, o que prova que a técnica por si só não diz nada - mas não vejo aqui nada que não pudesse ser feito com 35mm ou até com uma super8. Com todas as VANTAGENS inerentes.

Portanto aqui a única coisa que a fotografia diz é que o digital continua na prateleira da preguiça e da forretice.

Anónimo disse...

Claro, o que faz a fotografia não são os meios, mas sim os assuntos, tal como no cinema. E a fotografia não tem de aspirar a ser outra Arte que não a sua...
Não há nada na essência do digital que provoque uma revolução na genialiadade das imagens construídas (e que não tem nada a ver com este trabalho), ajuda, sim, a provocar espectacularidade, consumo imediato, falta de tempo e dedicação, como se não chegasse a que já está instalada.

Anónimo disse...

Gostei do aproveitamento das imagens, há que mudar o rumo dado às fotos! Não me choca minimamente o uso do digital, facilita imenso o trabalho e permite concentração para a composição, como está à mostra. Parabéns pelo conceito e execução! Está presente em todas as imagens que a linguagem é de fotografia e não uma espécie de filme....

 
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