Frida Kahlo (Nickolas Muray)
Se fosse viva, Frida Kahlo faria hoje 100 anos.
A par da sua obsessão pelos auto-retratos pintados, Frida também gostava de se ver em suporte fotográfico. Nickolas Muray, amante da artista mexicana, foi um dos fotógrafos que mais explorou a sua fotogenia, quase sempre em poses complacentes e sisudas, quase sempre com o México em cada adorno, em cada cor, em cada peça de vestuário. Foi entre 1937 e 1941 que Muray captou a maior parte das fotografias de Frida.
Nascido em 1892, em Zseged, na Hungria, Nickolas Muray chegou aos Estados Unidos em 1913. O objectico era continuar a estudar e praticar fotografia e tornar-se campeão de esgrima. Em 1921, abriu estúdio em Greenwich Village e cedo se tornou famoso pelos seus retratos e por ter sido um dos primeiros fotógrafos a usar cor nos EUA através de uma técnica designada “carbro process”. Desde então publicou regularmente na Harper`s Bazaar, Vanity Fair e noutras revistas femininas. Passaram pela sua objectiva famosos como Marlene Dietrich, Clark Gable, Judy Garland, Dwight D. Eisenhower, Elizabeth Taylor e Marilyn Monroe. Foi através de um amigo comum, Miguel Covarrubias, que Muray conheceu Frida Kahlo, corria o ano de 1931. Envolveram-se numa relação amorosa que duraria pelo menos uma década. Durante esse período Muray tirou as fotografias que hoje formam a nossa imagem de uma Frida Kahlo mulher adulta, exuberante, folclórica e frágil.
Frida Kahlo (Nickolas Muray)
1 comentário:
Duas fotografias de contrastes excelentes!
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