Idoia Montón, Sisógenes, 1997
Parece que está no centro da discussão a crescente importância dos códigos e da estética fotográfica na produção das artes plásticas contemporâneas. Depois de Serralves (Imagens em Pintura, Eberhard Havekost, Johannes Kahrs, Magnus Von Plessen e Wilhelm Sasnal), é a vez do Museo Patio Herreriano, em Valladolid, questionar esta assimilação cada vez mais descomplexada do fotográfico e da sua realidade ilusória. A exposição chama-se Icónica e apresenta trabalhos de 13 artistas.
É sobre essa tentação da pintura pela fotografia que João Lopes escreve hoje (Por amor de Betty, 6ª), num ensaio a propósito da obra recente do pintor fotográfico alemão Gerard Richter.
Gerard Richter
"I pursue no objectives, no system, no tendency; I have no program, no style, no direction. I have no time for specialized concerns, working themes or variations that lead to mastery. I steer clear of definitions. I don't know what I want. I am inconsistent, noncommittal, passive; I like the indefinite, the boundless; I like continual uncertainty."
Gerard Richter
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