tag:blogger.com,1999:blog-19299359.post6119579903311798011..comments2024-01-21T07:05:33.058+00:00Comments on Arte Photographica: efémeras?Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/10217683946980947543noreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-19299359.post-73400099891249424152007-06-14T19:55:00.000+01:002007-06-14T19:55:00.000+01:00Penso que apesar da iniciativa ter um aspecto soci...Penso que apesar da iniciativa ter um aspecto sociologico importante - como "happening", em termos fotograficos nao e' muito inovador.<BR/>O "snapshooting" ou a fotografia instantanea e' algo que faz parte da Historia da Fotografia lembre-se a Polaroid, ou ate' os avancos que se fizeram em termos de captura e processamento de imagem (de chapas de vidro para filme e depois partindo o filme em varios formatos mais reduzidos).<BR/>Fotografar nao e', tambem, o instante em que se capta o "momento"?<BR/>O que fizeram fotografos como Cartier-Bresson, senao isso mesmo? Captar o momento decisivo.<BR/>O paradigma da fotografia digital aparece mais como uma inovacao tecnica.<BR/>Nao sera' necessario carregar todo o equipamento (maquina, lentes, flash, filme...), para se tirar uma fotografia.<BR/>O facto do telemovel ser tambem um dispositivo que permite a criacao de imagens video ou fotograficas, apenas cria mais uma forma de registo visual possivel.<BR/>A fotografia passa a fazer parte do proprio quotidiano - o que e' um facto ultrapassa o snapshooting e a fotografia do quotidiano.<BR/>Mas o que se diz para a fotografia, tambem e' valido para a Internet Movel, ou para o Instant Messaging.<BR/>Trata-se da existencia de um dispositivo com multi-funcoes que permite fazer todas essas actividades, sem que obrigue o transporte de um dispositivo extra.<BR/>Normalmente ja' carrego duas maquinas fotograficas - uma digital e uma de filme 35mm. Para mim, e' normal tirar fotografias de quotidiano, ainda que nao o faca com o telemovel (que por acaso tambem permite fazer fotografia e video).<BR/>As maquinas digitais trouxeram para mim a verdadeira revolucao - mais ao nivel da divulgacao.<BR/>Nao e' de estranhar que a par desta nova industria tenham surgido espacos (ainda que etereos) onde se faz fotografia, fala de fotografia e onde se partilham experiencias.<BR/>Um destes casos de sucesso e' talvez o Flickr (que actualmente e' uma empresa do grupo Yahoo!). Desde que entrei para este website vi revistas a serem criadas (como a http://www.jpgmag.com, onde participo, tambem), museus a requererem fotografias para exposicoes (como recentemente a Tate), ou como espaco de divulgacao de actividades (como e' usado pelo Brooklyn Museum)...<BR/>O facto da fotografia ser trocada entre utilizadores dentro de um espaco que se divide por grupos de interesse cria um paradigma muito mais interessante e que tem interesse de estudo - a fotografia e' uma linguagem que ultrapassa povos e culturas e serve como objecto de troca de informacao.<BR/>Se a imprensa fez da escrita um meio importante de comunicacao, a fotografia digital voltou a fazer da imagem uma linguagem - que mais importante que a escrita, nao necessita de traducao. :)PdRhttps://www.blogger.com/profile/02754351062492989309noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19299359.post-10933069156562179542007-06-14T17:25:00.000+01:002007-06-14T17:25:00.000+01:00Não existe nenhuma ideia de «democracia profissio...Não existe nenhuma ideia de «democracia profissional» subjacente ao comentário porque<BR/>não se refere à profissão de "críticos da imagem", e por isso se acrescentou "potencial".<BR/><BR/>O termo crítica foi usado no sentido mais lato. O exercício individual do observador sobre a imagem pode ser um momento de juízo.<BR/>Mesmo que não sendo ele crítico de imagem «profissional», não significa que ele não tenha capacidade para ajuizar.<BR/>E nisso a cultura visual é muito "democrática".Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19299359.post-72341551580325530652007-06-14T13:37:00.000+01:002007-06-14T13:37:00.000+01:00"Somos todos potenciais teóricos e críticos da ima..."Somos todos potenciais teóricos e críticos da imagem, mesmo que não sejamos eruditos."<BR/><BR/>Assim como não somos todos advogados, médicos, designers e afins... sem margem para dúvidas... só alguns podem ser críticos da imagem. <BR/>Esta ideia de que qualquer um pode ser qualquer coisa irrita-me bastante. É a "democracia profissional" a funcionar ao seu pior nível.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19299359.post-4972273268337422462007-06-14T12:47:00.000+01:002007-06-14T12:47:00.000+01:00"nunca é simplesmente a natureza da tecnologia que..."nunca é simplesmente a natureza da tecnologia que faz a imagem, mas a natureza da pessoa que comunica”<BR/><BR/>Na mesma linha de raciocínio: nunca é simplesmente a natureza da pessoa que comunica, mas a natureza da pessoa que lê a imagem e a interpreta.<BR/>E aí reside toda a diferença.<BR/>A capacidade, que o leitor tem (ou não tem) de produzir "teoria" (se preferirem: sentido) sobre a imagem marca o momento de charneira que pode transformar uma "banalidade" num momento "consideravelmente interessante".<BR/><BR/>Somos todos potenciais teóricos e críticos da imagem, mesmo que não sejamos eruditos. A nossa leitura é, ao mesmo tempo, única porque cruza a informação visual com as nossas referências e imaginários pessoais. (pode parecer óbvio mas achei oportuno escrever)tiago borgeshttps://www.blogger.com/profile/16783290868683226891noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19299359.post-11913645574501086922007-06-14T11:42:00.000+01:002007-06-14T11:42:00.000+01:00Parece-me bastante interessante este conceito, mas...Parece-me bastante interessante este conceito, mas numa forma de arte tão abrangente, tão envolvente de toda a gente, não me soa a inovador, isto porque acho que a fotografia é sem dúvida a 'arte do povo', e a prova disso, e mais que nunca, é mesmo a fotografia casual, de circunstáncia, poder ser conceptual, ter forma e ter peso, e que outro país senão o nosso para fazer fotografia através de um simples telefone portátil!?<BR/><BR/>“embora, os meios tecnológicos que existem à nossa disposição afectem e condicionem a forma como comunicamos, nunca é simplesmente a natureza da tecnologia que faz a imagem, mas a natureza da pessoa que comunica”.<BR/><BR/>E termino com isto, pois embora se vejam cada vez mais fotografos experimentais, fotografos artisticos, anonimos no geral, ou nem tanto graças á Internet, a riqueza de um novo olhar sobre uma coisa por vezes diferente, por vezes quotidiana, é sempre uma mais valia para qualquer pessoa que se disponha a tentar entende-lo.Anonymousnoreply@blogger.com