06 fevereiro, 2006

Silêncios interiores

Truman Capote, Henri Cartier-Bresson, 1947

Je cherche surtout un silence intérieur. Je cherche à traduire la personalité et non une expression. Ou même temps, il faut la géométrie.

J`ai prove une grand joie à faire un portrait. C`est la chose la plus difficile car est un duel sans régles, un viol délicat.
Henri Cartier-Bresson

O pensamento estava todo voltado para a pintura de Klimt, Schiele, Moser e Kokoschka na grande exposição que assinalou a reabertura do Grand Palais, em Paris. Quis o acaso que para além das telas e dos desenhos dos mestres que marcaram a Viena de 1900 fossemos parar, numa tarde de chuva e frio, à Fundation Henri Cartier-Bresson, a casa de outro mestre que usa a luz em vez de pincéis.
O prédio do Impasse Lebouis acolhe actualmente uma mostra (Le Silence intérieur d'une victime consentante) de mais de uma centena de retratos captados por Cartier-Bresson entre 1931 e 1999. Desde que a fundação abriu ao público, em 2003, esta é a primeira exposição com fundos da colecção do autor. As tiragens vintage seleccionadas não mostram só silêncios interiores atrvés do rosto - mostram a evolução dos processos, materiais e técnicas da fotografia. Estão lá pintores, escritores, actores, cineastas, amigos e gente anónima que Cartier-Bresson soube cativar para a sua objectiva.



Le Silence intérieur d'une victime consentante
Fundation Henri Cartier-Bresson
2, Impasse Lebouis, Paris
Tel.: 33156802700.
De 4ª a Dom. das 13h às 18h30, sáb. das 11h00 às 18h45.
Até 09 de Abril.
Metro
Gaité, linha 13,
Edgard Quinet, linha 6
Autocarros
Linha 28 e 58, paragem de Losserand-Maine
Linha 88, paragem Jean Zay–Maine

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